29/08/2015

LOVE, PEACE & POETRY - BRAZILIAN PSYCHEDELIC MUSIC

Love, Peace & Poetry é uma coletânea lançada na gringa que mostra a música psicodélica feita em vários países do mundo com músicas de diversos artistas do gênero, o vol 6 é dedicado ao Brasil.

A coletânea conta com bandas como O Bando, A Bolha, Os Brasões, Liverpool, Assim Assado, O Terço, Spectrum e artistas como Marconi Notaro, Marcos Valle, Rubinho e Mauro Assumpção, Lula Côrtes e Zé Ramalho, entre outros.

É um grande registro do rock'n'roll brasileiro do final da década de 60 e da década de 70. Vale a pena ouvir do início ao fim.
Faixas do Disco:
  1. E Assim Falava Mefistófeles" (O Bando)
  2. "Tão Longe de Mim" (Os Brazões) 
  3. "Razão de Existir" (A Bolha) 
  4. "Voando" (Liverpool)
  5. "Inferno No Mundo" (Bango) 
  6. "Birds in My Tree" (The Buttons) 
  7. "Lunatica" (Assim Assado) 
  8. "I Need You " (O Terço) 
  9. "Trilha Antiga" (Spectrum) 
  10. "Animalia" (Módulo 1000) 
  11. "Miragem" (Os Lobos) 
  12. "Quero Companheira" (Rubinho e Mauro Assumpção, Mauro Assumpção) 
  13. "Let's Go" (Sound Factory) 
  14. "Lagoa das Lontras" (Terço)
  15. "Mensageiro" (Paulo Bagunça)
  16. "Marácas de Fogo" (Lula Cortês and Zé Ramalho)
  17. "Revolução Orgânica" (Marcos Valle)
  18. "Quero Você, Você" (Hugo Filho)
  19. "Fidelidade" (Marconi Notaro)

Download: Love, Peace & Poetry - Brazilian Psychedelic Music





07/08/2015

Arnaldo Baptista - Loki? (1974)

Lóki? é o primeiro álbum solo de Arnaldo Baptista, depois do término da banda Os Mutantes.


Nesse álbum seminal, Arnaldo Baptista expõe de forma pungente - e até mesmo ressentida, a despeito de seu enorme talento - sua infelicidade, decepção e arrependimento; devastado pelo divórcio com Rita Lee, Arnaldo realiza algumas de suas composições mais inspiradas e melancólicas, no que seria uma espécie de último lampejo criador precedendo a derrocada psiquiátrica de que até hoje padece e que já então se anunciava de forma evidente. Uma clara evidência da tênue linha existente entre loucura e genialidade.

A enorme gama de estruturas melódicas explorada ao longo das faixas mostra o Arnaldo sambista ("Cê Tá Pensando que Eu Sou Lóki?"); o Arnaldo roqueiro ("Será que Eu Vou Virar Bolor?"); e até mesmo o compositor jazzístico, como na inusitada "Honky Tonky (Patrulha do Espaço)".

O álbum foi eleito pela revista Rolling Stone como o 34º melhor na lista dos 100 maiores discos da música brasileira pela Rolling Stone Brasil.

Em 2014, quando questionado sobre o disco Loki? em entrevista, Tom Zé deu a seguinte resposta: 

Tom Zé sobre o álbum “Loki?”>

 “Pra que eu fui ler o diabo da orientação que manda ouvir o disco a todo volume? O lingerie me afoga. Um disco desses! Quem disse que sou capaz de beber? Ouvir a todo volume? Até baixinho já me afoga, ai meu Deus!

É rock em roll? Eu preciso de um médico. Quem disse que um tabaréu com coração pode ouvir rock em roll? Principalmente Arnaldo roll, que fode com a pessoa. Mata e seca o couro com sal no sol.

Perdi o controle. Eu preciso de um mé-di-co. Esse Arnaldo rói, esse Arnaldo enrola, esse Ar... nal... Eu preciso de ar.  De ar, de ar, de ar. A primeira música entupiu o quarto. A segunda me arrancou do chão. Quero jogar fora meu diploma. Dói não ter Ar, não ser Arnal do  dó  dói.

O que quer dizer “vou voltar pra Cantareira”? E o piano que ele toca? Como pode? Socorro!

Estou ouvindo agora de novo. Pensei que só se morria uma vez.
SOCORRO, TINHORÃO!
De 74? Como é que eu não tinha ouvido isso? Que seria de minha vida, se.
É só piano, bateria e voz? Parecia uma dúzia de assassinos. Música! Nunca mais. Nunca mais faço uma.  Ainda bem que esse disco me pariu de novo”. (Fonte: http://www.arnaldobaptista.com.br/)


Faixas do álbum:
1. Será que Eu Vou Virar Bolor? 00:00
2. Uma Pessoa Só 03:53

3. Não Estou nem Aí 07:54

4. Vou me Afundar na Lingerie 11:17

5. Honky Tonky (Patrulha do Espaço) 14:42

6. Cê Tá Pensando que Eu sou Lóki? 16:56

7. Desculpe 20:21

8. Navegar de Novo 23:33

9. Te Amo Podes Crer 29:05

10. É Fácil
32:01


Vídeo no youtube do álbum completo:

05/08/2015

Blow Up - Blow Up (1971)

Em 1968, nascia em Santos, no bairro do Macuco a Banda BLOW UP, tirado de um filme homônimo de Antonioni. Formado por Robson (guitarra solo), Hélio (bateria), Tivo (baixo e vocal), Zé Luis (vocal), Nelson (teclado) e Adalberto (guitarra base), com forte influência dos Shadows, Jovem Guarda, Beatles e Bee Gees.
Um ano mais tarde gravam o seu primeiro disco, chamado Blow Up, pela gravadora Caravelle, e participam do filme Se Meu Dólar Falasse, com Grande Otelo e Dercy Gonçalves. O segundo álbum veio em 1971, novamente chamando-se Blow Up.

Em 1974, ocorre outra substituição: entra Adalberto no lugar de Dielson, autor da composição de maior sucesso do grupo - Rainbow lançada em 1976 pela Philips. A música entrou na trilha sonora da novela Anjo Mau (primeira versão) e, com ela, o grupo participou do Globo de Ouro da Rede Globo, do programa Fantástico, da mesma emissora, e entrou na compilação Sua Paz Mundial - Volume 4. Em 1974, ganharam o prêmio de Melhor banda do estado de São Paulo, segundo a imprensa especializada, entregue no ginásio do C.A. Juventus. O Blow Up ainda gravaria mais um compacto Pamela Poon Tang, em 1977.

Em 1988, desanimados pelo fim da boa música e pela vitória da música eletrônica, resolveram se separar, cada um seguiu seu caminho.
Em 1990 com a morte do guitarrista Robson parecia eliminar qualquer possibilidade de retorno do grupo, mas em 1991 estimulados pela saudade, admiradores e amigos, o grupo retornou, mas com uma nova proposta, tocariam apenas músicas covers. 

É uma ótima banda, infelizmente pouco conhecida a nível nacional.

O álbum disponibilizado aqui para download é o segundo disco: Blow Up - Blow Up (1971).

Faixas do álbum:
01 Hei, Brasil
02 Hello, My Baby
03 I Want You Any Way
04 Som D'avenida
05 Não É Natural
06 Canção De Quase Um Minuto
07 Noite E Dia
08 Expresso 21
09 Amigo Coração
10 Tá Cozendo O Tempo
11 Meu Amigo


Vídeo do álbum completo no youtube:




04/08/2015

Tributo a Belchior: Ainda Somos os Mesmos e Entre o Sonho e o Som


O tributo a Belchior Ainda Somos os Mesmos, que traz o clássico álbum Alucinação (1976) refeito por novos artistas brasileiros, está disponível para audição e download. A coletânea conta com nomes como Phillip Long, Nevilton, Bruno Souto, Transmissor, The Baggios, entre outros, e tem como bônus um EP (chamado Entre o Sonho e o Som) com outras cinco músicas do cantor cearense.

Músicas como “A Palo Seco” (pelo Fábrica) e “Como o Diabo Gosta” (por Lucas Vasconcellos) ganharam versões que se distanciam das gravações originais, enquanto “Como Nossos Pais” (por Phillip Long) e “Apenas Um Rapaz Latino Americano” (por Dario Julio & os Franciscanos) se aproximam mais das registradas pela voz de Belchior. No EP, clássicos do cantor que estão em outros discos ganharam espaço, como na criativa versão de “Medo de Avião” (por Ricardo Gameiro).


Vídeo do youtube com a música "Não Leve Flores" presente no álbum:

Sá, Rodrix & Guarabyra



Influenciados por um lado pelo country rock e por outro pelos baiões, xotes e xaxados assim como pela música caipira de raiz do interior de Minas e São Paulo, Luiz Carlos Sá, Zé Rodrix e Guttemberg Guarabyra juntaram essas três vertentes em suas composições, eletrificando violas caipiras, sofisticando harmonias nordestinas e inserindo nas letras a renovada visão de um Brasil ainda semioculto das grandes metrópoles. Dessa forma, unindo o melhor do mundo pop à emocionante e rica simplicidade do interior brasileiro, o trabalho de Sá, Rodrix & Guarabyra acabou inaugurando um verdadeiro movimento ao qual se deu o nome de “Rock Rural".
Depois da saída de Rodrix, em 1974, Sá & Guarabyra continuaram levantando a bandeira do Rock Rural com o lançamento e o sucesso estrondoso de “Sobradinho” que, em 1977, trouxe à baila a questão ecológica na música popular brasileira, que acabaria contagiando a MPB da década seguinte.

Hoje a dupla Sá & Guarabyra ja contam com mais de trinta discos, milhares de shows, dezenas de trilhas de novelas, teses de mestrado, monografias e documentários nas redes sociais, mais de quatrocentas músicas (gravadas por eles e por cantores da nova geração da música brasileira).
Deixo aqui os links pra download dos álbuns Sá, Rodrix & Guarabyra - Outra Vez Na Estrada (2001), O Melhor de Sá & Guarabira (1994), Sá & Guarabyra - Série Aplauso (1996).




Vídeo no youtube do álbum completo "O Melhor de Sá & Guarabyra":


Mutantes - Tecnicolor (1970)

Em 1970 Os Mutantes viviam sua melhor fase. A boa repercussão por parte do público, vendagens em alta e uma turnê extensa não custaram a aproximar o trio paulistano do cenário estrangeiro. Convidados a se apresentar pela Europa, a banda aproveitou a rápida passagem pela França para registrar Tecnicolor, primeiro registro do grupo em língua estrangeira. 
Coletânea de faixas apresentadas nos primeiros discos e canções desenvolvidas exclusivamente para a obra, o álbum produzido por Carl Holmes se divide entre versões em inglês, francês e espanhol, readequando velhos arranjos a um novo propósito. Estão lá clássicos como Baby, She’s My Shoo Shoo (A Minha Menina) e I Feel a Little Spaced Out (Ando Meio Desligado), composições que serviram para propagar a adoração do público sob a banda. Lançado somente em 2000, três décadas após o registro do trabalho, Tecnicolor serviu para reacender a chama da banda, que em poucos anos voltaria a se apresentar durante a exposição Tropicália – A Revolution in Brazilian Culture, no Barbican Hall, em Londres. 

Em 1995, o escritor Carlos Calado, produzindo uma biografia do grupo, descobriu essas gravações e resolveu tomar partido do lançamento desse álbum. Calado não teve sucesso e apenas em 1999, o produtor Marcelo Fróes conseguiu convencer a gravadora a lançar o disco.
A ilustração e a caligrafia do projeto gráfico do álbum são de autoria de Sean Lennon (filho de John Lennon e Yoko Ono).


Tecnicolor foi gravado no ano de 1970 e lançado somente no ano 2000.

Faixas do álbum:
1.Panis Et Circenses 
2. Bat Macumba 
3. Virginia 
4. She's My Shoo Shoo (A Minha Menina) 
5. I Feel A Little Spaced Out (Ando Meio Desligado) 
6. Baby 
7. Tecnicolor 
8. El Justiciero 
9. I'm Sorry Baby (Desculpe, Babe) 
10. Adeus Maria Fulô 
11. Le Premier Bonheur Du Jour 
12. Saravah 
13. Panis Et Circenses (Reprise)


Vídeo no youtube do álbum completo: 


Sidney Miller - Brasil, do Guarani ao Guaraná (1968)


Sidney Miller (Sidney Álvaro Miller Filho), compositor, nasceu e faleceu no Rio de Janeiro/RJ (18 de Abril/1945 - 16 de Julho/1980).

Natural de Santa Teresa despontou como compositor no cenário musical brasileiro durante a década de 1960, participando com algum destaque em festivais da Música Popular Brasileira. No início da carreira chegou a ser comparado com o também estreante Chico Buarque, uma vez que tinham em comum, além da timidez, a temática urbana e um especial cuidado na construção das letras.

Em 1968, pelo selo Elenco lançou o Lp Brasil, do Guarani ao Guaraná, que contou com as participações especiais de diversos artistas como Paulinho da Viola, Gal Costa, Nara Leão, MPB-4, Gracinha Leporace, Jards Macalé, entre outros. O maior destaque do disco ficou por conta toada Pois é, pra quê.

Em 1969 produziu e criou os arranjos do Lp de Nara Leão Coisas do Mundo. Ainda em 69, ao lado de Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos, Luís Carlos Maciel, Sueli Costa, Marcos Flaksmann e Marlene organizou o espetáculo Alice no País do Divino Maravilhoso, além de compor a trilha sonora do filme Os Senhores da Terra, do cineasta Paulo Thiago.

Também para cinema, Sidney Miller foi o autor da trilha dos filmes Vida de Artista (1971) e Ovelha Negra (1974), ambos dirigidos por Haroldo Marinho Barbosa. Sidney Miller foi autor da trilha sonora das peças Por mares nunca dantes navegados (1972), de Orlando Miranda, na qual musicou alguns sonetos de Camões, e do espetáculo a A torre em concurso (1974), de Joaquim Manuel de Macedo.
Em 1974 lançou pela Som Livre o último disco de carreira o Lp Línguas de Fogo. Nos últimos anos de vida Sidney Miller estava afastado do circuito comercial.
Tinha planos de voltar a gravar, agora de forma independente, um Lp que se chamaria Longo Circuito. Trabalhava na Funarte, quando morreu prematuramente aos 35 anos e a sala em que trabalhava passou a se chamar Sala Funarte Sidney Miller e foi transformada num teatro.

Faixas do álbum:
1. História do Brasil? (Lamartine Babo)
2. Coqueiro alto
3. Quem dera
4. Maria
5. Seresta
6. Sem assunto
7. Choroso
8. Maravilhoso
9. Filosofia
10. Ara, acho que vou-me embora
11. Valsa
12. Pois é, pra quê?
13. Cidade maravilhosa (André Filho)


Vídeo do youtube com a música "Pois é, pra quê?":


Rogério Duprat - A Banda Tropicalista do Duprat (1968)



A Banda Tropicalista do Duprat é um álbum de estúdio do maestro e arranjador Rogério Duprat lançado pelo selo Philips Recordsem 1968.


Duprat, em meio ao furor do movimento tropicalista também mostrou em seu próprio disco que sabia conceber arranjos modernos, algo que pudesse relacionar à psicodelia e ao que já estava fazendo com seus pupilos da Tropicália e após as gravações do álbum-manifesto, ele pôde trabalhar mais à vontade com o seu trabalho com a Banda Tropicalista, que eram nada menos que músicos de orquestras e alguns colaboradores musicais, como o produtor Manoel Barenbein e os próprios Os Mutantes (banda), que foram os convidados especiais do disco e a dupla Clélia Simone e Kier, descobertos por Duprat, que tiveram um ótimo papel para darem vozes às músicas que fazem parte desse material, que hoje é considerado como raridade da música brasileira, por ter tido apenas não se sabe quantas centenas de cópias e essas e muitos tentam comprar o disco, que custa muito caro. 


Em 1968, durante as gravações, o maestro discutia com os executivos da Philips, devido a algumas imposições que o fizeram para gravar o seu disco, chutou o balde e topou gravar os sucessos que estes sugeriram, dentre esses, sucessos que estouravam no mundo, como os Coswills ("The Rain, The Park & The Other Things), Johnny Rivers ("Summer Rain"), Bobby Goldsboro ("Honey"), mas do seu modo. Essas imposições devem ter sido o motivo para que a gravadora prensasse apenas algumas centenas de cópias, mas estima-se de que há 200 mil cópias espalhadas pelo mundo todo, somente em vinil. O álbum foi relançado em CD no ano de 2006 pela Universal Music e seguido das reedições da discografia dos Mutantes em CD, porém se esgotou rapidamente das lojas.

Faixas do álbum:
01. Judy in Disguise (Weisel/Andrew Bernard/John Fred)
02. Honey (Bobby Russell)/Summer Rain (Jim Hendricks)
03.Canção Para Inglês Ver (Larmantine Babo)/Chiquita Bacana (João de Barro/Alberto Ribeiro) - participação de Os Mutantes
04. Flying (John Lennon/Paul McCartney/George Harrison/Ringo Starr)
05.The Rain, The Park & The Other Things (Artie Kornfield/Steve Duboff) - participação de Os Mutantes
06.Canto Chorado (Billy Blanco)/Bom Tempo (Chico Buarque)/Lapinha (Paulo César Pinheiro/Baden Powell)
07. Chega de Saudade (Antonio Carlos Jobim/Vinícius de Moraes)
08. Baby (Caetano Veloso)
09.Cinderela Rockefella (Nancy Ames/Mason Williams) - participação de Os Mutantes e Clélia Maria & Kier
10. Ele Falava Nisso Todo Dia (Gilberto Gil)/Bat-Macumba (Gilberto Gil/Caetano Veloso)/Frevo Rasgado (Gilberto Gil/Bruno Ferreira)
11. Lady Madonna (John Lennon/Paul McCartney) - participação de Os Mutantes e Clélia Maria & Kier
12. Quem Será? (Evaldo Gouveia/Jair Amorim)



Vídeo do álbum completo no youtube:



Lula Côrtes & Má Companhia - A Vida Não é Sopa (1997)



Luiz Augusto Martins Côrtes (9 de maio de 1949 - Recife, 26 de março de 2011), mais conhecido como Lula Côrtes foi um cantorcompositorpintor e poeta brasileiro.
Foi um dos primeiros a fundir ritmos regionais nordestinos com o rock and roll, juntamente com Zé Ramalho e outros artistas.

Em dupla com Lailson, lançou no início de 1973 o álbum Satwa, o primeiro disco independente da música brasileira moderna, com a participação de músicos que depois ficariam consagrados, como Robertinho de Recife. O álbum chegou a ser relançado na década de 2000 nos Estados Unidos pela gravadora Time-Lag Records.

Em 1975, lança o raro e cultuado álbum Paêbirú em dupla com Zé Ramalho. Quase todas as cópias do álbum foram destruídas em uma inundação, tornando-o muito difícil de ser encontrado. O álbum foi relançado em 2005 pela gravadora alemã Shadoks Music, e em 2008 na Inglaterra pelo selo Mr. Bongo (MRBCD050).

Nos anos 90, Lula conheceu a banda do guitarrista Xandinho, Má Companhia, que tocava covers de clássicos do rock setentista e, juntos lançaram um disco em 1995. Em 1997, outro disco "A Vida Não É Sopa", gravado ao vivo e lançado alguns anos depois. Fica aí pra download o resultado da união de grandes expoentes do rock pernambucano, Xandinho com a banda Má Companhia e Lula Côrtes (dono de uma discografia repleta de discos antológicos).

Faixas do álbum: 
1. Eu fiz pior
2. Versos perversos
3. A seca
4. Israel
5. O balada cavernosa
6. O clone
7. O indiozinho
8. Tá faltando ar
9. Qualquer merda
10. Pense e dance


Vídeo do youtube com a música "Eu Fiz Pior":

Lirinha - LIRA

Lirinha, ou José Paes de Lira Filho, nascido em Arcoverde, Pernambuco, na data de 9 de novembro de 1976 é um artista que transita por diversas áreas da arte: é músico, compositor, ator, diretor, poeta e escritor.

Em 1997, esteve presente no grupo que deu início ao projeto Cordel do Fogo Encantado inspirado nas obras de cantadores e declamadores. O projeto amadureceu e, em 1999, o grupo se apresentou em Recife, no Festival Rec-Beat, com sua formação definitiva: Lirinha, Clayton Barros, Emerson Calado Nêgo Henrique e Rafa Almeida.

Em 2006 ganhou o prêmio de Melhor Compositor de MPB pela APCA.


O Cordel ganhou projeção nacional e ultrapassou fronteiras. Infelizmente o projeto foi finalizado em 2010.


LIRA é o Primeiro CD solo de Lirinha com participações especiais de Lula Côrtes, Maestro Forró, Fernando Catatau, Ângela RôRô, Otto, Junio Barreto, Pupillo, entre outros.


É o disco LIRA que disponibilizo para download:

Faixas do álbum:

1- Ah se não fosse o amor
2- Sistema lacrimal
3- Adebayor
4- Ela vai dançar
5- Noite fria
6- Sidarta
7- Memória
8- Ducontra
9- Valete
10- Nada a fazer
11- Eletrônica viva
12- My life
Download: Lirinha - LIRA


Vídeo do youtube com a música "Memória":



Jorge Ben Jor - A Tábua Da Esmeralda (1974)



A Tábua de Esmeralda é o décimo primeiro álbum de estúdio do cantor brasileiro Jorge Ben. Foi lançado em LP em 1974.

Jorge já tinha em mente o que desejava produzir: queria algo mais filosófico, que estivesse de acordo com as suas convicções pessoais. Chegou na gravadora Philips Records (depois tornou-se Polygram) com essa intenção. “Quero fazer um disco sobre os alquimistas, sobre Hermes Trismegisto e a tábua de esmeraldas, Paracelso e a agricultura celeste.  

O álbum é considerado como o principal da carreira de Jorge Ben, abrindo a sua fase chamada de "alquimia musical" e um dos principais discos da música popular brasileira, tendo sido eleito em lista divulgada pela revista Rolling Stone Brasil, o sexto melhor disco da música brasileira de todos os tempos. O crítico Philip Jandovský, do Allmusic, elogiou especialmente as melodias do álbum que conseguem soar naturais ao mesmo tempo em que nunca são previsíveis ou banais.

O Blog Escuta Essa! fez um texto com explicações que demonstram toda a alquimia presente nas músicas do disco, vamos lá:

  • Os alquimistas estão chegando” : frase que é entoada por boa parte da música, seguida por qualificações dos alquimistas (discretos, silenciosos, pacientes, assíduos, perseverantes) e sobre a técnica de trabalho deles (Trazem consigo, cadinhos / Vasos de vidro / Potes de louça). Pura poesia.
  • O homem da gravata florida”: talvez ninguém saiba, mas este homem existiu, e foi Paracelso. Médico e teórico da época, ele é conhecido como um dos grandes alquimistas. Segundo relatos, era comum Paracelso visitar os pacientes com uma echarpe colorida. Jorge Ben imaginou a echarpe, a gravata colorida, e viajou. Deu detalhes descritivos que só uma imaginação fértil poderia produzir. E nos fez entrar nessa brincadeira de ver o homem e a gravata florida também.
  • “Hermes Trismegisto e Sua Celeste Tábua de Esmeralda”: a própria letra da música vai explicando ao ouvinte o significado da música. Hermes é considerado o fundador da alquimia, a tábua de esmeralda é o texto de princípio de tudo isso, inclusive desta obra artística de um carioca do século XX. “O sol é seu pai, a lua é a mãe / O vento o trouxe em seu ventre / A terra é seu nutriz e receptáculo”. (Veja o restante no Escuta Essa!: Escuta Essa! - A Tábua da Esmeralda)

Faixas do Álbum:
01. Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas
02. O Homem da Gravata Florida
03. Errare Humanum Est
04. Menina Mulher da Pele Preta
05. Eu Vou Torcer
06. Magnólia
07. Minha Teimosia, Uma Arma pra te Conquistar
08. Zumbi
09. Brother
10. O Namorado da Viúva
11. Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda (Tratado Hermético Escrito pelo Faraó Egípicio Hermes Trimegisto e Traduzido por Fulcanelli)
12. Cinco Minutos (5 minutos)



Vídeo do youtube com o álbum completo: 



Gal Costa - LeGal (1970)


Porta-voz local do tropicalismo exilado, em Legal, Gal Costa lançou duas de Caetano Veloso e duas de Gilberto Gil. Além das já citadas faixas do compacto, estão no repertório o frevo “Deixa sangrar”, título que Caetano, por deglutição modernista, cunhou traduzindo o “Let it bleed” de Rolling Stones, e “Língua do P”, tema em que Gil encarou o desafio, sem precedentes, de escrever uma letra no antigo idioma cifrado e lúdico. 

Legal chega perto da experimentação dos trabalhos anteriores de Gal Costa justamente na faixa que abriga a segunda composição mais antiga do repertório. Em “Acauã”, baião de Zé Dantas lançado em 1952, há espaço para vocalizações ousadas com acompanhamento do trio poderoso liderado pelo guitarrista Lanny. Composto em 1944 por Geraldo Pereira, o samba “Falsa baiana” fecha o disco com um tributo a João Gilberto. Cantando a introdução de “Meditação”, Gal reproduz o vocalize de João para este clássico de Tom Jobim e Newton Mendonça no início da última faixa.


Como se não bastasse tanto conteúdo, Legal tem uma das mais belas capas da discografia brasileira. Assinada pelo artista plástico Hélio Oiticica, retrata a cantora com cabeleira formada por colagem de fotos em preto e branco, um visual próprio da fase conhecida como desbunde da qual participou ativamente o colunista José Simão. Ativamente é modo de dizer. Convidado do programa Os dois lados do disco, da Rádio Cultura, para comentar Legal, Simão declarou que no começo daquela década não fazia nada, só fazia a cabeça: batia ponto nas dunas da Gal, vulgo dunas do barato, em Ipanema, bolava capítulos de seu livro Folias brejeiras, aplaudia o pôr-do-sol e, à noite, em caravana, ocupava cadeira do Teatro Tereza Raquel para assistir ao Gal a todo vapor. (Fonte: Rádio Cultura Brasil)


Vídeo do álbum completo no youtube:


Flaviola e o Bando do Sol - Flaviola e o Bando do Sol (1974)

Outro representante da geração nordestina pós-tropicalismo, que teve em Paêbirú, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, sua expressão mais radical. Também pernambucano, Flaviola e o Bando do Sol gravou apenas um álbum, lançado pelo selo local Solar, em 1974. Com base em ritmos regionais, produziram um raro mix de folk-rock-psicodelia, que permanece com extrema atualidade. Instrumental rico, na base de violões, violas, guitarras, flautas e percussão.

Basicamente acústico, com uma poesia ímpar, o disco é mais um exemplo da energia, da vontade de crair algo novo, que abundava no Recife. Uma comparação com os ingleses de "The Incredible String Band" não é de todo absurda.

Participam do disco Flávio Lira (o Flaviola), Lula Côrtes, Pablo Raphael, Robertinho of Recife, e Zé da Flauta. (Fonte: Brazilian Nuggets)

Faixas do álbum:
01. Canto Fúnebre
02. O Tempo
03. Noite
04. Desespero
05. Canção do Outono
06. Do Amigo
07. Brilhante Estrela
08. Como os Bois
09. Palavras
10. Balalaica
11. Olhos
12. Romance da Lua
13. Asas


Vídeo do youtube com a música "Desespero":



Em Canto e Poesia (2013)


De São José do Egito
Das banda da cantoria
Os netos de Helena e Louro
Os três meninos de Bia 
Vivendo o destino escrito 
Sempre Em Canto e Poesia

O grupo nasceu de improviso, como tudo que ele faz. Numa apresentação do poeta Antonio Marinho, no restaurante Sala de Reboco, como abertura de um show do Poeta e Cantor Renato Teixeira. Na circunstância, sem combinar nada, o irmão de Marinho, Greg, pegou o violão e começou a acompanhar o recital, dando a ele cadência e musicalidade. Depois apareceram um zabumbeiro e mais um percussionista no palco e, sem ensaio, um espetáculo pronto surgiu. Era o ano de 2005. 

Desde então, de forma natural o grupo vem modificando a sua formação tendo sempre fixos os irmãos Antonio Marinho, Greg Marinho e Miguel Marinho. São de São José do Egito, a terra da poesia, no Sertão do Pajeú Pernambucano. Trazem como referências os repentistas de sua terra e os poetas e compositores populares. Lourival Batista, Antonio Marinho, Job Patriota, Rogaciano Leite, Cancão, Lamartine Passos e Zeto são algumas das fontes nas quais eles bebem. A formação é a seguinte: Voz e cordas - Greg Marinho, Voz e efeitos - Antonio Marinho Pandeiro e voz - Miguel Marinho, Percussão e efeitos - Junior Teles.

Poesia em música!

Faixas do álbum:
01 Poemas de Abertura
02 Com Que Vim
03 Coração de Poeta
04 Trechos de Se Soubesse
05 Passando a Limpo
06 Canto Canção
07 Lenda
08 Recife, Sonho dos Artistas
09 Pankararu/Adispois
10 Trecho de Época do Desespero/Trecho de Fase Semi-Feudal
11 Filha, Mãe da Poesia
12 Versos de Saudade
13 Ciência Popular
14 Trecho de poema de Zé Rabelo/Pajeú dos Faraós da Poesia


Vídeo do álbum completo no youtube: 


Arnaldo Baptista & Patrulha Do Espaço - Elo Perdido (1977)

Patrulha do Espaço é uma Banda brasileira de rock and roll criada em 1977 por Arnaldo Baptista (ex-Mutantes), juntamente com o baterista Rolando Castello Júnior (que já havia tocado com o Made in Brazil e com o Aeroblus, da Argentina), o baixista Oswaldo "Cokinho" Gennari e o guitarrista irlandês John Flavin (ex-Secos & Molhados).

Patrulha do Espaço, subtítulo da música instrumental Honky Tonky do clássico disco solo Lóki de Arnaldo, estreou no 1° Concerto Latino Americano de Rock, no Ginásio Ibirapuera em São Paulo, em setembro de 1977, tornando-se uma das principais expressões do rock paulistano e brasileiro das últimas décadas.

Sem dúvida esse é um dos melhores discos de rock and roll brasileiro de todos os tempos.

Faixas do álbum:
01 Sunshine 
02 Sexy Sua 
03 Cortar Jaca 
04 Trem 
05 Emergindo Da Ciência 
06 Raio De Sol 
07 Um Pouco Assustador 
08 Fique Aqui Comigo 

Elomar, Geraldo Azevedo, vital Farias e Xangai - Cantoria 2

Com o sucesso do disco Cantoria 1, o segundo volume da série foi lançado em 1985 durante turnê de concertos dos cantadores, embalada pelo sucesso do álbum de estreia. Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai percorreram diversas cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Salvador para mostrar suas cantorias e cantigas.
O novo álbum reúne músicas das apresentações gravadas no teatro Castro Alves em 1984 que não entraram no primeiro projeto e parte dos registros dos espetáculos realizados pelo país em 1985.

Faixas do álbum:
1. Abertura
2. Era Casa Era Jardim/Veja Margarida
3. Sabor Colorido/Moça Bonita
4. Na Quadra das Águas Perdidas
5. Cantilena de Lua Cheia
6. Arrumação
7. Suíte Correnteza
8. Estampas Eucalol
9. Saga de Severinin
10. Cantiga de Amigo



Vídeo do youtube das músicas "Era Casa, Era Jardim/Veja Margarida":


Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai - Cantoria 1

Na década de 80, quatro artistas da música brasileira contemporânea se juntaram para mostrar suas cantorias, melodias e cantigas em concerto realizado no teatro Castro Alves, em Salvador. O registro gravado ao vivo em janeiro de 1984 pelos músicos Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai, foi lançado em disco no mesmo ano com o título de Cantoria 1. O sucesso das apresentações e do LP deu origem ao nome Cantorias, série com outras edições de álbuns. O projeto se tornou show itinerante do grupo, percorrendo diversas capitais do país, mostrando a rica música erudita e medieval brasileira. 
(Fonte: Saraiva)

Faixas do álbum:
1. Desafio do Alto da Catingueira
2. Novena
3. Sete Cantigas Para Voar
4. Cantiga do Boi Incantado
5. Kukukaya (Jogo da Asa da Bruxa)
6. Ai Que Saudade de Ocê
7. Ai D'eu Sodade (O ABC do Preguiçoso)
8. Semente de Adão/Viramundo
9. Cantiga do Estradar
10. Violêro
11. Saga da Amazônia
12. Matança
13. Cantiga de Amigo


Vídeo do youtube da música Ai Que Saudade De Ocê:


Jorge Mautner - Antimaldito (1985) e Jorge Mautner - Bomba de Estrelas 1981

Jorge Mautner, nome artístico de Henrique George Mautner (Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 1941) é um cantor, compositor escritor brasileiro. Filho de mãe iugoslava católica e pai austríaco judeu, Mautner nasceu no Brasil pouco tempo depois de seus pais chegarem no país fugindo do holocausto.



Após o golpe militar de 1964, é preso. É liberado, sob a condição de se expressar mais "cuidadosamente". Em 1966, vai para os Estados Unidos, onde trabalha na Unesco e trabalha na tradução de livros brasileiros. Também dava palestras sobre esses livros para a Sociedade Interamericana de Literatura. A partir de 1967, passa a trabalhar como secretário do poeta Robert Lowell. Conhece Paul Goodman, sociólogo, poeta e militante pacifista anarquista da nova esquerda, de quem recebe significativa influência.


Em 1970, vai para Londres, onde se aproxima de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Volta ao Brasil e começa a escrever no jornal O Pasquim. Nesta época, conhece Nelson Jacobina, que será seu parceiro musical nas décadas seguintes.


Em 10 de dezembro de 1973, no período mais duro da ditadura militar, participa do Banquete dos Mendigos, show-manifesto idealizado e dirigido por Jards Macalé, em comemoração dos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Do espetáculo participam também Chico Buarque, Dominguinhos, Edu Lobo, Gal Costa,Gonzaguinha, Johnny Alf, Luis Melodia, Milton Nascimento, MPB-4, Nelson Jacobina, Paulinho da Viola, Raul Seixas, entre outros artistas. Com apoio da ONU, o show acontece no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, transformado em "território livre", e resulta em álbum duplo gravado ao vivo. O disco foi proibido durante seis anos pelo regime militar e liberado somente em 1979.

Entre seus sucessos musicais gravados por grandes nomes da MPB, incluem-se O vampiro (Caetano Veloso), Maracatu atômico (Gilberto Gil e Chico Science & Nação Zumbi),Lágrimas negras (Gal Costa), Samba dos animas (Lulu Santos) Rock Comendo Cereja e Samba Jambo com (Jonge).



Os dois álbuns disponíveis aqui são: Antimaldito de 1985 (Álbum produzido por Caetano Veloso, Nelson Jacobina e Ricardo Cristaldi) e Bomba de Estrelas de 1981 (com Nelson Jacobina e participações de Gilberto Gil, Moraes Moreira, Caetano Veloso, Pepeu Gomes, Robertinho de Recife, Zé Ramalho e Amelinha).


Download: Jorge Mautner - Antimaldito (1985)

Download: Jorge Mautner - Bomba de Estrelas (1981)









Ednardo - O Azul e o Encarnado (1977)

Ednardo nasceu em Fortaleza, consagrado em todo o Brasil, suas músicas tocam em vários países: Portugal, Espanha, França, Japão, Israel, Alemanha, Itália, Holanda, Argentina, Uruguai, Cuba, México, comunidades Latino-Americanas de Miami, Orlando, New Jersey, New York, constatando que suas músicas tocam espontaneamente em vários países e continentes.

A partir de 70, quando venceu Festival Nordestino da Música Brasileira, promovido pelos Diários e Rádios Associados - TV Tupi, Ednardo fez mais de 300 músicas e letras, distribuídas em 15 Discos Originais, 15 discos de compilações, 4 Trilhas Musicais de Cinema, 2 Trilhas Musicais para Teatro, 2 Vídeos com Especiais de TV, e reconhecimento do público e da crítica especializada, como um dos mais importantes artistas da Música Popular Brasileira. Sua obra abrangente toca e repercute em várias gerações com vigor criativo e comunicativo, próprio de quem realiza arte íntegra, vital e necessária às pessoas de qualquer nacionalidade e parâmetros musicais.

Em 2002 junto com Amelinha e Belchior, Ednardo gravou o disco "Pessoal do Ceará" (mesmo nome de um movimento artístico nordestino), onde fizeram releituras de canções dos três artistas.



O Azul e o Encarnado é o quinto álbum de Ednardo lançado em 1977 e relançado em CD no ano de 2001.

Faixas do Álbum:
01 - Está escrito (Ednardo)
02 - Pastora do tempo (Ednardo) (particip. especial vocal - Fagner)
03 - Cantiga do bicho da cerca (Adaptação Domínio Popular - Ednardo)
04 - Somos uns compositores brasileiros (Ednardo)
05 - Boi mandingueiro (Brandão - Ednardo)
06 - Cheros e choros (Ednardo)
07 - Receita da felicidade (Ednardo)
08 - Como é difícil não ter 18 anos(Ednardo)
09 - Armadura (Ednardo)
10 - Maresia (Ednardo)
11 - Fenix (Ednardo)
12 - Fio da meada (Brandão - Ednardo)
13 - Ideias (Ednardo)

Download: Ednardo - O Azul e o Encarnado (1977)

Video no youtube da música "Fenix" presente no álbum: